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Ventosas
Ventosas

Ventosas

Ventosa, palavra latina para vasos cônicos é produzida em vidro, madeira, acrílico ou metal e há séculos vem sendo usada para terapia, na qual é presa à superfície da pele para causar congestão localizada, através de pressão negativa criada pela introdução de calor no vaso cônico na forma de material aceso.





Na China, antigamente, o método de aplicação de ventosa foi chamado "método do chifre" e era usado para dispersar lesões purulentas. Junto com o desenvolvimento ininterrupto da prática clínica, os materiais para fazer ventosas e o alcance de indicações também foi expandido já que esse método é simples, de efeito terapêutico e preventivo muito bom. Serve para desintoxicação, eliminação de enrijecimento muscular, irrigação sanguínea e melhoria da atividade de órgãos maciços, com a função de aquecer e promover o livre fluxo de Qi (energia) e de sangue nos canais de energia, dispersando o frio-umidade e diminuindo inchaços e dores. Na clínica, o método de aplicação de ventosa é usado para tratar Síndrome Bi causadora da dor inferior das costas, ombros e pernas, distúrbios gastrointestinais como dor de estomago, vomito e diarréia e doenças pulmonares como tosse e asma. O método de aplicação de ventosa combinado com sangria é apropriado para tratar torções agudas acompanhadas de estase sanguínea. Outras técnicas utilizadas são a ventosa seca ou fixa, ventosa deslizante e ventosa Boo-Boo (intermitente) e cada uma delas têm seu método de aplicação e função terapêutica específica da diagnose elaborada.





Não deve ser usadas nas regiões pouco musculosas, áreas com pelos, ventosa com sangria na área ocular ou facial, nem em pacientes que sofrem de anemia, tumores, doenças hemorrágicas em mulheres grávidas ou menstruadas. Também não fazer ventosa em pessoas com cirurgias recentes, sobre quelóides (cicatrizes), feridas, edemas linfáticos e grandes inflamações.





Outras restrições importantes são em pessoas com estados de febre alta ou calafrios, crianças abaixo de sete anos, em queimados de 2º ou 3º grau, em diabéticos e com fragilidade epitelial. Apesar de parecer existir muitas restrições a sua utilização, são casos puntuais e específicos que podem ser equilibrados energeticamente por outros métodos da Medicina Tradicional Chinesa (MTC) com tranqüilidade e da mesma maneira eficiente.